Mote: Iranildo Marques
Escreveu : Davi Calisto
Rifle cruzeta no braço
Lampião rei do cangaço
Gostava de fazer festa
Da sua história hoje resta
Só discórdia e divisão
Uns que lhe ver como vilão
Outros como um consagrado
Lampião fez seu reinado
Nas caatingas do sertão
Matava sem piedade
Dizendo ser por vingança
Quase o seu desejo alcança
Lutando por liberdade
Se tornou autoridade
Com o posto de capitão
Padre Cícero o seu patrão
Foi por ele venerado
Lampião fez seu reinado
Nas caatingas do sertão
Foi de Maria bonita
Amante e confidente
Com ela ele foi prudente
Mesmo de forma esquisita
No seu amor acredita
Pela força da paixão
Só fez a separação
Quando foi executado
Lampião fez seu reinado
Nas caatingas do sertão
Ele foi estrategista
Brigou pra se defender
Nunca teve o que temer
Qundo buscava conquista
Tinha o seu ponto de vista
Lutava por proteção
Com uma arma na mão
Sempre ele foi respeitado
Lampião fez seu reinado
Nas caatingas do sertão
Sua morada era a serra
Onde ele se escondia
Usou sua pontaria
Para promover a guerra
Deixou em cima da terra
O sangue molhando o chão
Não adotava o perdão
Pra policial fardado
Lampião fez seu reinado
Nas caatingas do sertão
O seu punhal de metal
Causou muitos ferimentos
Fui um dos seus ornamentos
Cartucheira e bornal
Seu pecado capital
Foi matar sem compaixão
Ser o dona da razão
Mesmo ele estando errado
Lampião fez seu reinado
Nas caatingas do sertão
Esse mito do Nordeste
Filho de Serra talhada
Matava de emboscada
Por ser um cabra da peste
Hoje em dia há quem
conteste
A sua consagração
Seu nome de Lampião
Hoje está eternizado
Lampião fez seu reinado
Nas caatingas do sertão
Mote: Iranildo Marques
Escreveu : Davi Calisto
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